Blog do KinG: La Casa de Papel

La Casa de Papel

Promessa é dívida. Aqui vai minha análise sobre o seriado do momento: La casa de papel.



Por onde começar? Talvez pela comoção popular ou pelo sucesso inesperado da netflix. Tentemos pelos dois.

Após a pausa de Game of Thrones, o mundo estava sedento por alguma série. 

La casa de papel caiu como uma luva por alguns bons motivos: é um seriado ESPANHOL (durante a análise, vocês verão algumas críticas sobre isso), busca um sonho de todo o globo e demonstra fragilidades como qualquer ser humano.


Tá, mas por ser espanhol, o que tem a ver?
Simples. Se assemelha a nossa cultura latina. 
Por culinária, religião, economia, política, ESPORTES, tudo. 

É um bom seriado, que quer comover o público da maneira com o que o telespectador mais sonha: ser feliz financeiramente.

Durante a trama, você descobre alguns personagens cativantes, empáticos e totalmente reais. Outros destoantes, utópicos e grosseiros. Fazer o quê?! Esse é nosso mundo.

Se eu recomendaria? Com certeza! O mundo precisa entender o que as massas precisam. O que elas bebem. Do que gostam.

Mas se eu assistiria de novo? Negativo. 

Entretanto, vamos lá.

Resumindo: La casa de Papel não é nada demais!

A fotografia é esplêndida! Os detalhes e ângulos demonstrados deixa o ambiente leve, mesmo com todo o suspense. Aqui destaco o ponto alto de toda a película: o áudio. A trilha é impecável. Ápices com músicas novas e momentos de extrema emoção com temas da segunda guerra mundial. Destaque claro para Bella Ciao. (Como abomino spoiler, não falo mais nada sobre a música.) Quando a música em destaque entra, o telespectador sorri sem saber, respira fundo e até canta junto. Porque se sente envolvido à trama. Pena que isso só aconteça 3 vezes durante todo o desenrolar.

Há pontos que você visualiza uma possível guerra fria entre EUA x Espanha e só vê o poderio físico militar do país ibérico, mas ainda assim é ineficaz. Recado é claro: “NÓS TAMBÉM TEMOS POLÍCIA INTELIGENTE. PODEM VIR!”

O enredo é ótimo. Excelente, na verdade. 

Porém, o desenrolar é falho, há brechas na história (algumas impossível de se deglutir), lapsos de tempo e detalhes esdrúxulos.

Poxa, King! A crítica parece ser demasiada pesada. Qual nota dás ao seriado?

7.4.

Passa de média porque os personagens NÃO-CLIHCÊS dão um tempero fantástico à trama. Ume leveza. Curiosidade. Paixão! (Meu favorito está aqui.)

De resto, pela minha visão, crítica, analítica e totalmente destrutiva, acho que: a Casa de Papel foi superestimada, ganhou fôlego, voou, passou como um vendaval e caiu. Afinal, uma casa feita de celulose não resiste a ventos fortes.

Deixe seu comentário!

Comentário(s)
0 Comentário(s)