Blog do KinG: dezembro 2018

Bird Box

Por onde começar?

Bom, vamos às plataformas e conhecer um pouco mais sobre mídia.

A Netflix é uma mídia fechada. Assim como a TV por assinatura. Como característica em comum, elas têm um público mais "esclarecido". Sendo assim, vamos avaliar como uma pessoa do público da Netflix.


O filme não tem liga, sabor, molho! Não tem nexo, contexto, enrendo! Não se sabe se é drama, aventura, suspense, comédia... (Não. Não consegui rir nem um pouco.)

A película tenta por duas horas (DUAS HORAS!) prender a atenção do expectador, tirar seu fôlego ou despertar sua curiosidade. Se vai conseguir uma das três coisas, fica a critério de cada um.

Se fosse há 20 anos, em Tela Quente e num feriado, teríamos um número expressivo de pontos de audiência. Mas estamos no terceiro milênio! Numa plataforma totalmente inovadora, mas que tem medo de mergulhos mais profundos. Não a toa traz uma famosíssima atriz para o papel mais importante. Porém, Netflix, me perdoe, nem a atuação razoável de Sandra Bullock salva qualquer coisa próximo de assistível de Bird Box.


A fotografia e o som quase deixam a nota próximo da média, mas por falta de tempero e fidelidade ao que um mundo colapsado exige, leva um 4.3.

Se eu recomendaria pra algum amigo?! Só pra dois tipos de amigos. Os que são muito próximos ao ponto de entender uma trollada de perca de 2 horas em frente a uma tela ou praqueles que deixariam eu assistir novamente. Só que dessa vez, com uma venda nos olhos.