Blog do KinG: Wimbledon 2018

Wimbledon 2018

Há semanas, quando a possibilidade começou passar de ínfimos pontos percentuais, só uma música (uma das minhas favoritas), vinha à cabeça: "Foram-se os dias, manhãs, tardes e noites a esperar". Porque esperei. E esperei muito!

Em meio à críticas, questionamentos e dúvidas. Muitas dessas totalmente destrutivas.

Lia e ouvia algo bem doloroso: "Lixo!", "Está na hora de se aposentar!", "Esse já deu o que tinha que dar!", "Agora só falta enterrar!". E isso me doía. Me machucava de uma maneira que as palavras não serão capazes de reproduzir. 
Se é tão ruim, por que a destaco? Porque é preciso entender o que é superação!

Dores, cirurgias, recuperações, críticas, mudança total de comissão, questionamentos internos, falta de confiança... Isso tudo não foi suficiente para nos afastar de você, Novak. Pelo contrário!

Hoje, enquanto todos falavam da final da Copa do Mundo, eu só pensava em uma coisa: Wimbledon.

Não consegui dormi, sonhei com o título, sonhei conversando com Nole.

Ansioso levantei.

Durante o jogo, roí o resto dos poucos pontos de unha que me restavam.

A final em si não foi o que a maioria consideraria uma final de Wimbledon. Mas eu, mesmo fazendo parte do todo, não penso como tal. Eu queria o título, o tetra, a consagração. E ela veio.

Veio com um sorriso de Novak e um berro engasgado há mais de 2 anos. Um grito que fala pros críticos virem. E virem com força! Porque, mesmo com todos os julgamentos e palavras destrutivas para o sérvio, mesmo com tudo contra e só uma pessoa distante, num estado pequeno de uma região esturricada de um país tropical, eu não o abandonarei.

Nem antes, nem agora, nem nunca. Porque, me desculpe o Flamengo: Uma vez Novak Djokovic, sempre Novak Djokovic.

Parabéns, campeão.


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