Blog do KinG: Fim da Copa do Mundo 2018

Fim da Copa do Mundo 2018

49:57 minutos.

Eu vestido com camisa, bandeira e chapéu do Brasil. Gritando, incentivando, usando toda energia e fé que possuía no momento.

O Brasil estava sendo eliminado. Ninguém mais tinha esperança. Mas eu tinha!

Não por mim, mas por duas pessoas das quais fiz acreditar que o impossível é real!

Um fio de nada que ainda me fazia crer no inacreditável. Mesmo que a mente berrasse que não dava, não queria acreditar. Porém veio.

Acabou o jogo.

Meus filhos olhavam pra mim esperando uma reação. Uma das mais belas e empolgantes existentes. Só que não houve. Não tinha energia.

Abaixei a cabeça e chorei. Chorei de maneira discreta. Singelo. Como um duque.

Só que Alice cometeu o equívoco de me abraçar. Aí já era.

Chorei! Chorei muito! Como um bebê.

E por quê?! Porque a copa não era minha. Não a detinha. Não a possuía.
Mimos comprados, hino aprendido, expectativa criada e ela não veio.

E chorei.

Eu que fiz questão de dizer pra eles de maneira lúdica o que aquilo poderia representar, a potencialidade que tudo aquilo tinha e agora não a temos... Foi difícil. E chorei mais.
Porém, como tenho que ser um bom pai, tive que me conter.

Me levantei, enxuguei as lágrimas, expliquei que em 4 anos nós iríamos lutar de novo e que papai estaria treinando pra mais uma batalha.

Foi aí que eu o vi.

Uma oportunidade de dar esperança!

Não que seja uma figura nossa. Mas eles o veem como grande herói.

Menor que papai, é claro.

Mas a foto com o Homem-Aranha me faz crer que, para meus filhos, a copa é para super-heróis.

Em 4 anos tiramos a dúvida.

Até lá, deixemos eles brincando de serem felizes.

Eu também tento.

E enquanto eles sorrirem, eu serei.


Deixe seu comentário!

Comentário(s)
0 Comentário(s)